O CIB/SC tem o prazer de fazer parte da comissão estadual do projeto de comemoração do bicentenário de Anita Garibaldi , a "heroína de dois mundos". O projeto prevê a realização de eventos em todas as cidades catarinense, gaúchas, uruguaias, italianas e de San Marino, que têm relação com a trajetória de Anita.
Segundo a Fundação Catarinense de Cultura, para 2021, o objetivo é organizar um seminário internacional (a ser realizado em agosto), promover uma exposição sobre a história de Anita Garibaldi no Museu Histórico de Santa Catarina (em março) e executar, em parceria com outros órgãos, um concurso cultural em escolas públicas catarinenses, além de incluir o tema em atividades didáticas da própria FCC. Em breve será lançado o livro 'Uma Rosa para Anita', realizado em parceria com o Instituto CulturAnita, de Laguna, Assembleia Legislativa e instituições italianas.
A iniciativa decorre de um convênio internacional celebrado entre o Museu Renzi, de Borghi (Itália), que é representado por Andrea Antonioli e Gianpaulo Grilli e o Instituto Cultural Anita Garibaldi (CulturAnita) de Laguna (Brasil), representado por Leo Felipe Nunes e Adilcio Cadorin.
No vídeo acima, o registro da live feita em nossas redes com as professoras do CIB/SC, Ana Lúcia Coutinho (Presidente da Fundação Catarinense de Cultura e Rogério Guilherme do Oliveira (Compositor do samba "Anita guerreira, heroína da pátria brasileira").
Mais informações:
A Rosa de Anita
O híbrido-símbolo das comemorações foi criado pelo botânico italiano Giulio Pantoli, que se inspirou na figura de Anita Garibaldi para desenvolver a rosa.
Na Itália, os direitos de reprodução da rosa estão com o Museu Renzi, que franqueou autorização para que o CulturAnita pudesse clonar e distribuir o híbrido no Brasil e na América do Sul.
Os brotos foram trazidos no final de 2018 para o Brasil e adaptadas à realidade climática do país pelo botânico Leonardo Borges, de Laguna. Em agosto, foram iniciados os plantios das primeiras rosas geradas em Imbituba, Laguna, Tubarão e Florianópolis no Museu Cruz e Souza.
Anita Garibaldi em registro na Itália, pouco tempo antes de sua morte, em 1849.
História
Anita Garibaldi, batizada com o nome de Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva, nasceu em 31 de agosto de 1821 na cidade de Laguna, Santa Catarina. Por participar de importantes revoluções no Brasil, como a Guerra dos Farrapos, e na Itália, onde lutou pela unificação do país sob a forma de uma república, Anita foi alcunhada como “a heroína de dois mundos”. Sempre ao lado do marido e revolucionário Giuseppe Garibaldi, ela travou batalhas também no Uruguai e na França, países onde é recorrentemente homenageada.
Com a derrota dos farrapos em Santa Catarina, Anita fugiu com o marido para o Uruguai e, mais tarde, para a Itália, onde também enfrentou o campo de batalha. Mãe de quatro filhos, a revolucionária estava grávida de seis meses e doente quando faleceu aos braços de Garibaldi, em 4 de agosto de 1849, aos 27 anos. A criança também não sobreviveu.
Em sua memória foram erguidos monumentos em Roma, Ravenna, Porto Alegre, Belo Horizonte, Florianópolis, Laguna e Tubarão.
Fonte: Agência Senado
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